A jornalista...

Uma amiga que está fazendo uma matéria sobre adoção de crianças por casais homossexuais se desespera, pois uma fonte importante de sua matéria não quer dar mais uma entrevista e ao questionar a entrevista recebe o seguinte comunicado:

- Desculpe fulana, mas minha namorada esta afim de você e não acho legal te dar entrevista. Minha parceira esta se interessando demais, não quero mais contato, por favor.

A jovem jornalista munida de um sentimento de surpresa diz:

- Eu sou hetero não tenho interesse em nada além da minha matéria.

A parceira reitera:

- Mesmo assim, acho melhor procurar outras fontes e após seu último suspiro desliga....

Pouco depois, liga e retoma ao assunto...

- Podemos dar a entrevista, mas terá que vir munida do seu namorado e em nenhum momento pode ficar sozinha com ela, ok?

Essa história me lembrou muito as de Nelson Rodrigues...

Nata carioca...

Três amigos, além de um espanhol decidem conhecer algumas quadras de samba no Rio de Janeiro e ao descer em uma estação de metrô, já sentem o clima de tensão com policias fortemente armados. Seguiram em frente á procura de um taxi sem tomar muito conhecimento dos perigos da região. A rua não tinha pedestre, além da pouca iluminação e do forte clima de tensão.

Um taxi chega e seu motorista um carioca, esperto, malandrando, sambista e jogador de futebol em clima de deboche indica a quadra da mangueira. Ao chegar ao local, o motorista desce e pede para aguardarem. Neste período se aproximam os mais diferentes tipos físicos, os amigos se emudecem e o estrangeiro não para de perguntar o que está acontecendo...

Depois de alguns minutos ao “pé do morro” o motorista volta, revela que não existe a possibilidade de samba aquele dia, mas que tinham outras escolas na região. E eles foram passando uma a uma, descobrindo histórias, redescobrindo tipos humanos, além de ver na prática a nata do samba carioca, graças ao malandro, gente boa, Roberto.